sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Etapa final do ano: alguns flashes...


Para comemorarmos o 30º Aniversário da Convenção dos Direitos da Criança fomos ao Instituto da Educação da Universidade do Minho. 
Esta visita foi devidamente preparada no JI. Este facto condicionou muito positivamente as atividades propostas pela equipa responsável do projeto. As crianças envolveram-se ativamente quer na atividade “Eu Danço Direitos”, quer na atividade “Protegendo Direitos”. 
Tiveram a oportunidade de expressarem as suas conceções acerca do que são os direitos da criança e exemplificar alguns. 
Com a ajuda dos agentes da GNR envergaram uniformes iguais aos dos agentes e foram pelos vários gabinetes e salas do Pólo universitário relembrar os presentes da importância dos Direitos da Criança. 

Para além do Projeto Living Peace, continuamente desenvolvido na sala, outros projetos vão também surgindo. Foi o caso do projeto "Vamos fazer uma Filme?"

Como sempre acontece, tudo partiu das opiniões das crianças e, com elas, percorremos um caminho de descobertas muito interessante e formativo para estas crianças que já são sujeitos ativos de direitos!


Depois de concluídas as filmagens, sempre protagonizadas pelas crianças, as curtas metragens (uma de cada grupo do JI) foram exibidas no grande écran de uma sala do cinema NOS, no Braga Parque. As curtas foram o resultado das conceções das crianças acerca da paz e da importância da preservação ambiental.
 A emoção foi muita! 


Uma forma de concretizar os valores da paz foi a Campanha de Recolha de Bens para os mais Necessitados.
Esta campanha foi marcada pela enorme generosidade das crianças e famílias.
O produto desta recolha foi entregue no Centro Social e Paroquial de Esporões para que, em colaboração das Conferências Vicentinas, lhe dêem o devido destino. 

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

O desenvolvimento do projeto Living Peace está a dar frutos muito interessantes e concretos. Todos os dias e várias vezes ao dia, quer em contexto escolar, quer familiar, as crianças conseguem demonstrar vivências de Paz. Ser amigo muitas vezes é difícil. Eis alguns relatos: 

      - Fui amigo da minha avó porque, quando ela deixou cair a alface ao chão, eu fui ajudá-la a apanhar a alface, apesar de não me apetecer nada apanhar. Foi difícil mas consegui ser amigo! (S. 5 anos)

      - Uma vez eu estava na área das construções e não cabia mais ninguém. O J.T. queria entrar e estava triste porque não havia lugar. Então, para ser amigos, eu saí e deixei-o entrar. (J.F. 4 anos)

      - Nós fomos todos apanhar folhas do outono que estavam no chão. Eu pensei que ia ficar com as mão muito sujas e não me apetecia apanhar. Mas, para ser amigo, fui e ajudei muito tempo. (G.M. 5 anos)

      - Uma vez, eu aleijei o G.. Depois eu pedi-lhe desculpa porque sabia que não estava a ser amigo dele ao bater-lhe . Pedir desculpa foi difícil mas eu consegui. Ele desculpou e continuamos amigos. (D. 4 anos)

      - Quando eu passei pela área dos projetos, estava uma bolota no chão. Não me apetecia apanhá-la, mas apanhei para ser amigo. (L. 5 anos)
      - Eu mudei de área para que o J. pudesse ir para as construções, que era onde eu estava. (L. 5 anos) 
     
Ciclicamente, estes relatos são registados e afixados no nosso painel da Paz.

Também sabemos ser amigos durante as atividades, que têm sido muitas! Esta foi uma das que gostamos mais.

Continuamos a desenvolver o nosso trabalho de projeto "Vamos fazer um filme". Como gostamos muito do Charlie Chaplin, transformamo-nos todos em Charlot. Foi muito divertido! 😀
Como os realizadores e os atores são muitos, as filmagens não têm parado.

 Todos damos ideias e estamos empenhados em fazer um filme que não vão querer perder.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O trabalho que desenvolvemos procura ser consonante com o previsto no documento Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, designadamente, quando refere que o reconhecimento da capacidade da criança para construir o seu desenvolvimento e aprendizagem supõe encará-la como sujeito e agente do processo educativo, o que significa partir das suas experiências e valorizar os seus saberes e competências únicas, de modo a que possa desenvolver todas as suas potencialidades.

É por isso que, por exemplo, a planificação é feita a partir das suas opiniões, registada com a colaboração de todos e afixada num local bem visível.


A partir daí não falta motivação para trabalhar e desejo de aprender!






Também quisemos festejar o Halloween e fizemos umas abóboras muito engraçadas:



Neste início de ano temos atendido também ao desenvolvimento de um trabalho que venha de encontro à finalidade essencial da área do Conhecimento do Mundo lançar as bases da estruturação do pensamento científico, que será posteriormente mais aprofundado e alargado, importa que haja sempre uma preocupação de rigor, quer ao nível dos processos desenvolvidos, quer dos conceitos apresentados, quaisquer que sejam os aspetos abordados e o seu nível de aprofundamento. É essencial que se vá construindo uma atitude de pesquisa, centrada na capacidade de observar, no desejo de experimentar, na curiosidade de descobrir numa perspetiva crítica e de partilha do saber.

Experiência "O esqueleto da folha":



Experiência "Vamos ver o mundo ao contrário (Câmara escura)":









quinta-feira, 17 de outubro de 2019

A paz e a ecologia: duas faces da mesma moeda!


"A educação pré-escolar tem um papel importante na educação para os valores, que não se “ensinam”, mas se vivem e aprendem na ação conjunta e nas relações com os outros." (OCEPE, 2016)


Será possível sermos amigos uns dos outros sem sermos amigos da natureza? Sabemos bem que não e queremos passar esta importante mensagem a todos!
E por falar em natureza, é tão divertido utilizar os materiais que ela nos dá no outono para fazer trabalhos!


Por cá continuamos a viver a paz todos os dias. Lançamos o dado da paz logo de manhã e tentamos ser cumprir a frase do dia. Este ano partimos deste FILME que nos ajudou a relembrar a importância de sermos amigos de todos (também da natureza).


 Como também queremos viver a paz em casa, decidimos construir o nosso próprio dado mas não sem primeiro os expormos durante dois dias para lembrar a todos deste nosso compromisso.



sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Se há coisa de que gostamos é de nos vermos em fotografias 😉

Desta vez tiramos uma foto de corpo inteiro e estivemos a explora-la. 
- De quantas partes é formado o meu corpo?
- Que diferenças existem entre o meu corpo e o dos meus colegas?




segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Dia Internacional da PAZ!


No jardim de infância de Esporões já se deu o "pontapé de saída" ao projeto Living Peace com a comemoração do Dia Internacional da Paz.

Um pouco por todo o mundo, largas centenas de escolas se organizaram com os seus alunos para assinalar este dia tão importante.

Por cá, também o quisemos fazer, deixando uma marca de compromisso:

- COMIGO
- COM OS OUTROS
- COM A NATUREZA
 

 

domingo, 15 de setembro de 2019

Bem-Vindos!

Mais um ano começa no jardim de infância de Esporões!

Desta vez foi o monstro das cores que recebeu as crianças e lhes deu as boas-vindas. 
As saudades já apertavam e por isso ele sabia bem o que sentia por voltar à escola, rever os amigos e conhecer outros que chegavam de novo.

Apareceu bem AMARELO, cor da sua ALEGRIA!
A Rita Catita, quis tirar uma selfie com o monstro das cores e ajudou-o a relembrar como é bom estar no jardim de infância mas também a recordar como foi o seu primeiro dia. 
Sim, porque nessa altura as suas emoções estavam todas baralhadas, assim como as suas cores...

O dia decorreu sempre na companhia destes simpáticos amigos que só queriam manter toda a gente bem disposta. E... quase o conseguiram 😉. Mas também souberam compreender quando aparecia uma lagrimita no rosto de algum recém chegado. 
Afinal, é normal que o ingresso num novo meio possa causar alguma ansiedade... 

E, não fosse alguém esquecer-se do monstro das cores durante o fim de semana, todos o quiseram levar para casa, ao final da tarde (em tamanho mais pequeno 😊).

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Ser FELIZ? Sim! Mas, com o(s) outro(s)...

É realmente verdade que, quando nos descentramos de nós mesmos e dos nossos interesses, a nossa felicidade duplica. Pelo menos é isso que as crianças têm experimentado (e os adultos também 😉).

Ter consciência do que somos e como somos, conhecer os nossos interesses, capacidades mas também os nossos limites, enriquece-nos e faz-nos crescer. 

Porém, que valor teria tudo isso, se não reconhecermos que há outro(s) diferente(s) de nós, que também têm interesses, limitações, necessidades,...? 

Foi nessa certeza que aderimos ao projeto de ajuda às crianças de Cabo Verde. A Margarida (que fez estágio connosco) propôs-nos este desafio: angariar material escolar para enviar para as crianças necessitadas de cabo verde. E como reagimos nós? Aderimos, claro!


A nossa ação não ficou por aí pois, para nós, todos os dias são oportunidades de pôr em prática as regras do Dado da Paz.
E não estamos sozinhos. Sabemos que em todo o mundo há crianças e adultos que querem viver esta "arte" da Paz e por isso desenvolvem iniciativas para lembrar cada vez mais ao mundo a necessidade de vivermos a Paz. 

Como, há uns anos, nós promovemos uma Exposição Internacional de Desenhos sobre a Paz (e foi com muita alegria que recebemos desenhos de crianças de quase 100 países de todo o mundo!) achamos que seria muito interessante participarmos numa iniciativa de outro país. Assim, há uns dias, enviamos a nossa mandala da paz para a Exposição Internacional de mandalas da paz, realizada pelas crianças da Argentina!!!

Depois, nem de propósito! Soubemos de uma atividade do Instituto de Educação da Universidade do Minho que está muito relacionada com o nosso projeto Living Pece! Chama-se Atelier da Empatia! Nem pensamos 2 vezes! Quisemos ser os primeiros a participar!😀

Deixamos aqui a transcrição da publicação do Núcleo de Estudantes de Educação da Universidade do Minho a este propósito:
"Inaugurou-se hoje o nosso Ateliê da Empatia. Este Ateliê é um projeto que convida os miúdos e os graúdos a colocarem-se no lugar do outro, calçando os seus sapatos e conhecendo as suas histórias de vida. 
Hoje tivemos uma visita muito especial e diferente. Para nós é muito importante começar a trabalhar a empatia com os mais novos.
E vocês? Atrevem-se a participar?"
Todas estas experiências nos têm ajudado a saber estar de um modo diferente na escola. Uma forma de estar onde todos se respeitam e ajudam a recomeçar quando alguém se esquece das regras do dado da paz. É tão bom viver assim!

Até quando saímos da escola numa visita de estudo tentamos viver assim: Ser felizes se fizermos também felizes os outros 😊

sábado, 18 de maio de 2019

A vida do jardim de infância não pára... 

E, porque a articulação com a família é importante, fizemos festa às mães, tal como já havia acontecido com os pais. E... mãe que é mãe, faz de tudo para provocar um sorriso nos lábios do filho 😁!

O ano letivo avança e os portefólios das crianças engrossam, carregados de autênticos tesouros que cada uma ciclicamente revisita para se auto avaliar, perceber onde ainda pode melhorar, constatar a sua própria evolução, dialogar e pedir/dar a opinião dos colegas...

Ultimamente o tema da sustentabilidade tem merecido um olhar particular e mais atento das crianças. Para além do mais, inscreve-se claramente no nosso projeto Living Peace uma vez que não tem sentido sermos amigos uns dos outros e de todas as pessoas se não formos também amigos do ambiente.

Nesse sentido também nos recordam as OCEPE (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar) que uma abordagem, contextualizada e desafiadora ao Conhecimento do Mundo, vai facilitar o desenvolvimento de atitudes que promovem a responsabilidade partilhada e a consciência ambiental e de sustentabilidade. Promovem-se assim valores, atitudes e comportamentos face ao ambiente que conduzem ao exercício de uma cidadania consciente face aos efeitos da atividade humana sobre o património natural, cultural e paisagístico.
Respeito pelo ambiente... respeito pela pessoa humana, todos são únicos e respeitados.
Assim se tenta viver no nosso Jardim de Infância...😉



sexta-feira, 3 de maio de 2019

Entrega da petição pela colocação do Grande Dado da Paz num espaço público da cidade de Braga

Em maio de 2018, no âmbito do projeto Living Peace, realizamos a atividade “Dar Asas à PAZ”, no centro da cidade de Braga.

Entre outras iniciativas da atividade, realizamos a Petição Pela colocação do Grande Dado da Paz num espaço público da cidade de Braga!

E desde então aguardamos a oportunidade de poder entregar na Câmara Municipal de Braga este precioso documento!

Os nossos corações 💗💗💗encheram-se de alegria quando, hoje, o Dr. Ricardo Rio recebeu as 5 crianças finalistas da nossa sala que, em representação de todas as outras (e de todos os munícipes de Braga que se quiseram associar) entregaram a petição!


Somos felizes porque experimentamos viver a paz, todos os dias, entre nós e com todos!

quarta-feira, 1 de maio de 2019

Entre passos e... descompassos :)


A dificuldade de acompanhar o passo alegre e ritmado das crianças em ação, protagonistas da sua própria aprendizagem, resulta por vezes no descompasso adulto quando tenta conciliar várias tarefas em simultâneo. É que a dinâmica diária do jardim de infância acontece entre intenções, planificações, projetos, execuções, opiniões, muito boa disposição e brincadeira, o que, por vezes, não deixa grande tempo para a captação de imagens ou publicações no blog 😊

Bom, a verdade é que, em tempos de muita azáfama (também extra jardim de infância), a prioridade recai no trabalho com as crianças. Mas é com muita alegria que na primeira oportunidade o partilhamos (também desta forma) com as famílias das crianças e os amigos que aqui nos visitam. 

Deixamos, por isso, registos de algumas das últimas atividades:

Esta (a par da festa para a mãe) tem sido das atividades de articulação com a família mais marcantes para as crianças. É um espaço único de relação entre pai e filho, intercalada por momentos de forte relação dual com momentos de convívio animado com todos os outros pais/filhos.
A preparação da festa não é menos importante. Com a educadora, as crianças planificam e organizam os detalhes e, como não poderia deixar de ser, a articulação entre as áreas de desenvolvimento e aprendizagem, está sempre presente.

Os momentos de articulação entre o pré-escolar e o 1º Ciclo vão-se repetindo ao longo do ano e são sem dúvida muito ricos para o estreitar de relacionamentos, saberes e descobertas entre todos.
Esta atividade foi pensada particularmente para as crianças finalistas na medida em que contribuiu para que as transições possam ser vividas positivamente. Porém, apoiar a transição e assegurar a continuidade não significa antecipar as metodologias e estratégias de aprendizagem consideradas próprias da fase seguinte [...] como por exemplo, começar a fazer no jardim de infância atividades consideradas como características do 1.º ciclo. Trata-se antes de proporcionar, em cada fase, as experiências e oportunidades de aprendizagem que permitam à criança desenvolver as suas potencialidades, fortalecer a sua autoestima, resiliência, autonomia e autocontrolo, criando condições favoráveis para que tenha sucesso na etapa seguinte. (OCEPE, p. 97)

O tema da Páscoa pode ser um ótimo pretexto para despoletar uma atividade de estimulação sensorial! 
 Colorir um ovo de Páscoa, de forma divertida e original, tornou-se apenas no culminar de uma atividade enriquecedora e muito prazerosa! 

Ciência p'ra que te quero! 😉


De acordo com as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, a finalidade essencial da área do Conhecimento do Mundo é lançar as bases da estruturação do pensamento científico, que será posteriormente mais aprofundado e alargado, importa que haja sempre uma preocupação de rigor, quer ao nível dos processos desenvolvidos, quer dos conceitos apresentados, quaisquer que sejam os aspetos abordados e o seu nível de aprofundamento. É essencial que se vá construindo uma atitude de pesquisa, centrada na capacidade de observar, no desejo de experimentar, na curiosidade de descobrir numa perspetiva crítica e de partilha do saber. (p. 86)