terça-feira, 12 de dezembro de 2017

A CAMINHO DO NATAL...

Aproxima-se o Natal e são tantas as ideias e coisas a fazer que realizamos o nosso planeamento em volta deste tema. Esta estratégia de aprendizagem é muito importante para a criança, visto que é considerada como “agente do processo educativo”, a sua participação no planeamento “constitui um meio de formação pessoal e social de desenvolvimento cognitivo e da linguagem” (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, 2016, p. 16).
Começamos por construir a nossa árvore de Natal e fazer enfeites para ela, por isso, com lã, cola branca e muitos brilhantes construímos as nossas próprias bolas. 






 Ficou bonita a nossa árvore não ficou?






Agora com o Natal à porta, lembrámo-nos daqueles que mais precisam e então decidimos fazer uma campanha de recolha de alimentos, roupas e brinquedos.
Para isso, fizemos estes caixotes, para colocar os bens. É importante que as crianças demonstrem “atitudes de tolerância, cooperação, partilha, sensibilidade, respeito, justiça, etc. para com as crianças e adultos (outros profissionais e pais/famílias), os/as educadores/as contribuem para que as crianças reconheçam a importância desses valores e se apropriem deles” (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, 2016, p. 33).


Fizemos também os nossos próprios pinheiros de Natal. Utilizamos rolos de papel higiénico, tintas, alguns botões e muitos brilhantes.  




A CAMINHO DO NATAL...

Outra história trabalhada:
“NINGUÉM DÁ PRENDAS AO PAI NATAL”
A história do livro “Ninguém dá prendas ao Pai Natal” de Ana Saldanha, ilustrado por Madalena Matoso, vai ao encontro do projeto que é implementado no grupo, o “Living Peace”. Esta história aborda a cidadania, valorizando a importância dos amigos nas nossas vidas.
Que tal assistirem ao teatro desta história na nossa festa de Natal?? Estão todos convidados!
Escutámos com muita atenção a história e ainda, fizemos a exploração da palavra “Natal”. Identificámos o último fonema da palavra e demos outros exemplos.
É esperado que as crianças se comecem a aperceber que “a língua é não só um meio de comunicação, mas também um objeto de reflexão, promovendo uma tomada de consciência cada vez mais complexa e estruturada sobre a forma como é constituída, e como se organizam os seus elementos” (OCEPE, 2016, p. 64).
Todos podemos ser o Pai Natal!


BOLACHINHAS DE NATAL!

Mais uma atividade de culinária, somos cá uns cozinheiros, já viram?
Desta vez fizemos bolachas de Natal, ficaram deliciosas. 






Decidimos fazer um registo escrito da receita das bolachas de Natal, utilizamos para isso a escrita e o desenho. A realização deste tipo de registo, com o devido acompanhamento do adulto, “além de permitir uma compreensão gradual da escrita e das suas características, por parte da criança, vai conduzir a alguma autonomia na sua utilização” (OCEPE, 2016). 

E ainda...

NEVOU NA NOSSA SALA!

Estamos no Inverno e está cá um frio, em alguns locais chega mesmo a nevar. Tínhamos grande vontade de ver, tocar e sentir neve, mas não foi possível porque na nossa cidade não é habitual nevar.
Mas, como a nossa área do conhecimento do mundo é muito rica, e “assenta no contacto com a metodologia própria das ciências para fomentar nas crianças uma atitude científica e investigativa” (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, 2016, p. 86). Descobrimos que existem experiências que nos permitem reproduzir elementos do nosso meio físico, como a neve.
Realizamos então neve artificial, juntando bicarbonato de sódio e amaciador do cabelo. 

No final da atividade, através do desenho, realizámos o registo da realização de neve artificial. Visto que, segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, a sistematização é uma das etapas constituintes do processo de desenvolvimento da metodologia científica.

Por aqui não há mesmo tempo a perder!
Planeamos ainda a realização de alguns trabalhos para a nossa sala, aproveitamos assim os nossos tempos de trabalho para a realização de alguns projetos referentes a este tema.
Aqui ficam alguns… 








Como todos já devem saber, o projeto “Living Peace” é um projeto de educação para a paz, foi criado pelo professor Carlos Palma, no Egito, em 2011. Este projeto tem como intenção estimular “mudanças pessoais e comunitárias, despertando em cada um o que tem de melhor” (Living Peace International, 2017).


De forma a mostrarmos à comunidade o projeto que implementámos no nosso JI, fizemos alguns “dados da paz” para levar para casa, para oferecer ao Centro Social e Paroquial de Esporões e ao 1.º Ciclo. Com isto queremos que todos aprendam a viver a paz e a ser amigos!

As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (2016, p.39) defendem que no jardim de infância se desenvolve “a educação para a cidadania, enquanto formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres, em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo”. O projeto “Living Peace” pode-se tornar numa ferramenta importante para desenvolver a educação para a cidadania, indo ao encontro das necessidades educacionais atuais.

Obrigado!


Com o objetivo de potenciar nas crianças atitudes e valores promotores de um relacionamento harmonioso e de respeito mútuo exploramos este livro:
Trata-se de um livro que nos mostra que estamos sempre a aprender, todas as pessoas, família, amigos, professores, vizinhos, entre outros, têm alguma coisa para nos ensinar, umas coisas são mais simples, outras mais complicadas. Porém, devemos sempre agradecer, dizer “obrigado”.
É isto que temos trabalhado com as nossas crianças, o “desenvolvimento de atitudes, disposições e valores, que permitam às crianças continuar a aprender com sucesso e a tornarem-se cidadãos autónomos, conscientes e solidários” (OCEPE, 2016, p. 6).
          Posteriormente, fizemos o registo da história.


Explorando as emoções...



Os nossos rolos das emoções já estão terminados!
Talvez gostem de saber que o educador deve auxiliar as crianças na compreensão “dos sentimentos, intenções e emoções dos outros, facilitando o desenvolvimento da compreensão do que os outros pensam, sentem e desejam” (OCEPE, 2016, p. 25).
Estes rolos funcionam ainda como apoio para resolução de situações de conflito, favorecendo a mudança de estado de espírito.

É o que se tem observado com as crianças que frequentemente recorrem aos rolos dos sentimentos para exteriorizarem sentimentos ou até para resolverem conflitos interiores.

Aprendemos a fazer pizza com quem sabe!


As crianças, segundo a Convenção dos Direitos da Criança (1989), têm o direito a ser ouvidas quando apresentam as suas opiniões e sugestões. Foi mesmo isso que aconteceu, as crianças disseram que queriam fazer pizza, a educadora e as estagiárias ouviram e cozinharam-se pizzas.

Como a arte de fazer pizzas pertence aos pizzaiolos, surgiu a ideia de pedir colaboração a alguém especializado da comunidade envolvente. Visto que, a colaboração de membros da comunidade e o “contributo dos seus saberes e competências para o trabalho educativo a desenvolver com as crianças é um meio de alargar e enriquecer as situações de aprendizagem” (Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, 2016, p. 30).

Pediu-se então a colaboração aos “Os três Padeirinhos”, que não se importaram de ajudar. Ofereceram a massa e o molho para as pizzas e ainda disponibilizaram uma pizzaiolo para vir ao JI apoiar a atividade.

Foi uma atividade muito divertida, onde se fizeram pizzas deliciosas…humm!


OBRIGADA “OS TRÊS PADEIRINHOS”!