quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Fizemos pão, na sala 2!

No dia 16 de Novembro de 2016, fizemos uma atividade no âmbito do projeto "Troca de saberes" com a colaboração da mãe da Maria, a enfermeira Margarida, que se disponibilizou a confecionar pão com farinha de milho, centeio e sementes variadas. Antes de iniciarmos a atividade a mãe da Maria explicou às crianças a importância de tomar um pequeno almoço saudável com leite e pão preferencialmente escuro e com sementes.
 A confeção do pão foi muito acompanhada com a curiosidade dos alunos que verificaram todos os passos deste processo.
 No final, todos provaram o pão que estava uma delícia. Um grande obrigado à mãe da Maria.

domingo, 20 de novembro de 2016

À descoberta de Alberto Sampaio

Como a maioria das crianças já frequenta o JI há mais de um ano e ainda se lembra de algumas das descobertas feitas no ano passado, prosseguimos com a pesquisa acerca do patrono do nosso agrupamento. 

Mas quem será esta pessoa tão importante, que até dá nome ao nosso agrupamento?
- É o Alberto Sampaio!
- Ele gostava de comer marmelada!
- E nós escrevemos com penas, como ele fazia.
- É verdade, naquele tempo não havia esferográficas como agora.
- Foi fixe!

Uma boa maneira de recordar devidamente as descobertas já realizadas, foi recontá-las aos colegas mais novos. 
Repescámos registos já feitos, selecionámos  algum material e pedimos ainda ajuda à professora Ângela Ramos, para que nos viesse recontar a "História de Alberto". 
Nós já tínhamos o livro e o powerpoint da história mas não há nada como ouvi-la pela boca de alguém que tanto carinho e conhecimento tem acerca do nosso patrono.



- No ano passado, fizemos o teatro da História de Alberto, quando eu era da sala 2. - disse a Beatriz.
- E, desta vez, o que fazemos? - seguiram-se outras vozes, em coro.

Depois de levado o tema a debate, ficou decidido que, este ano, faríamos um teatro de marionetas e iríamos também pesquisar imagens de alguns dos locais por onde passou Alberto Sampaio, para responder ao desafio lançado pela professora Ângela. 
- Como eram as cozinhas do tempo de Alberto Sampaio, enquanto menino? E a Universidade de Coimbra? 
Estas e outras perguntas foram sendo respondidas à medida que prosseguia a pesquisa. Entretanto, também se arregaçavam as mangas para levar a cabo o teatro de marionetas.

- Temos que fazer as marionetas... 
- Quantas vão ser precisas?
E, para variar as técnicas de representação gráfica, resolvemos decalcar as imagens que pesquisámos, em contraluz. Mas, para isso, tínhamos que utilizar as janelas da sala e elas são altas... Por isso, resolvemos o problema pondo-nos em cima de cadeiras ou mesas!😉 É mesmo bom poder quebrar as regras da sala nestes momentos especiais! 😉

Depois de tudo pronto, distribuímos os papéis e... era uma vez um menino chamado Alberto...


Refletindo...
O desenvolvimento da criança processa-se como um todo, em que as dimensões cognitivas, sociais, culturais, físicas e emocionais se interligam e atuam em conjunto. Do mesmo modo, a sua aprendizagem realiza-se de forma própria, assumindo uma configuração holística, pelo que, na Educação Pré-Escolar, as diferentes áreas de desenvolvimento e aprendizagem devem ser abordadas de forma integrada e globalizante. 



Tomando como exemplo esta atividade realizada no âmbito da  Área do Conhecimento do Mundo - a descoberta de Alberto Sampaio - através da qual se procurou promover nas crianças valores, atitudes e comportamentos conducentes ao exercício de uma cidadania consciente face aos efeitos da atividade humana sobre o património cultural e natural, podemos perceber como se entretecem todas as outras áreas do saber. 


De facto, para estruturarem e representarem a sua compreensão do mundo, as crianças recorreram a diferentes meios de expressão e comunicação (linguagem oral e escrita, matemática e linguagens artísticas) e desenvolveram, paralelamente, atitudes positivas na relação com os outros e a criação de hábitos de respeito pelo ambiente e pela cultura, evidenciando-se assim a inter-relação também com a Área da Formação Pessoal e Social.



terça-feira, 1 de novembro de 2016

Viram, por acaso,... uma bruxa?


O dia 31 de outubro foi bem diferente por cá (ou não fosse ele tão lembrado pelas nossas crianças!)
Realmente, trabalhar segundo os interesses das crianças, respeitando as suas opiniões e desejos, leva-nos a comemorar dias que os adultos não têm memória de terem feito, enquanto crianças ;-)
Resultado de interesses económicos ou não, no JI de Esporões, as bruxinhas e os bruxinhos também apareceram por lá, levando o reboliço próprio dos personagens que quiseram encarnar.

Bom, mas para festejar, não é preciso gastar dinheiro em grandes fatiotas. Nada como pegar nuns sacos de lixo pretos, alguns restos de autocolante colorido e... mãos à obra! Até porque, nesta brincadeira toda, se podem desenvolver algumas competências na áreas das expressões artísticas, por exemplo.
De facto, haverá maior motivação para trabalhar do que sermos nós próprios a levar à prática aquilo que desejamos e planeamos?  ;-)

 Olhem só o resultado! 
 Quem consegue fazer a cara mais assustadora, quem é?
 No final do dia, as bruxinhas e os bruxinhos (aqueles que quiseram, claro. Aqui só faz quem quer e todos nos respeitamos. Não há mal nenhum em querer fazer coisas diferentes) fizeram, como sempre, a avaliação do dia que registaram no Diário da Sala
Que dia fantástico!